quinta-feira, 31 de março de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sweet Dreams

Preconceitos?


Joga fora no lixo.
    

Catar Milhos. Para Quê?


Talvez para receber e-mails maravilhosos como este?

... Nunca fui um cara de muita fé, acreditava sempre duvidando.
Nesse período turbulento que passei, exercitei muito minha
fé, meus pensamentos positivos e minha relação com o barbudo
lá de cima. Tenho certeza que me ajudou. Rezo por ti man... pro
Topek também. De certa forma sei uma "vírgula" do que você
está passando. De modo geral 99,99% das pessoas nunca passaram
por algo semelhante e não podem imaginar e dimensionar o que
se passa. Eu sei 0,0001. E foi esse 0,0001 e o texto do blog sobre
fé que me deixou a vontade para escrever. Tive necessidade de
compartilhar esse parágrafo da minha vida. Identifico-me com
seus textos e quando, uma vez, disse que não compareceu a uma
própria festa de aniversário me identifiquei com você. O monstro
aqui também não foi em uma própria festa de aniversário, haha.
Bueno, era só isso...
A pior parte dessa história toda é minha mãe dizer que os textos
de um publicitário são muito melhores que os meu... foda!
Quando eu estava na merda, ou pelo menos pensando que estava,
fiz essa tattoo... fé pra ti também meu caro!
Forte Abraço

Juliano - www.hdshovelhead.blogspot.com
  

Catar Milhos. Para Quê?


Talvez para receber e-mails maravilhosos como este?

Fala aí Claudio, tudo bom?
Meu nome é Daniel e acompanho seu blog há algum tempo.
Leio diariamente e já postei algumas vezes. 
Mas dessa vez eu queria te enviar este email para te dizer
o quanto você me inspirou. 
Apesar de não nos conhecermos pessoalmente, a energia
que sinto no seu blog me impulsiona. E olha que sou cético,
como a maioria dos homens de ciência (sou prof. de química).
Então hoje me permito viver, não como um escravo social,
mas como homem. Vivo para o bem estar da minha família
e não apenas para acumular patrimônios pensando em como
seria daqui há 20-30 anos. 
Mudei de cidade, saí do RJ e vim para Blumenau-SC, terra
natal da minha esposa. Ela sempre quis voltar e eu adiava
por causa do trabalho, até que um dia, inspirado em você,
bati o martelo e decidi: "Vamos para lá".
Estou muito feliz aqui e a vida parece que andou muuuuito
pra frente. Quando estiver pelo Sul, faço questão de te receber
em nosso apartamento.
Vendo seu post do Mustang e lembrando de um post onde 
você descreveu inúmeras viagens e coisas que você já fez,
resolvi que deveria realizar um sonho: Assistir a um show
do Eric Clapton, live from London! Não hesitei, procurei as
datas, passagens, hotéis e pronto. Vou com a minha esposa
para uma viagem que jamais imaginei.
Sempre me julguei muito ocupado e que seria um desperdício
de dinheiro viajar assim. Hoje não penso dessa forma radical
e você tem muito a ver com isso.
Queria te agradecer por cada post, cada história e por inspirar
pessoas. Enfim, este é um email de agradecimento, pois, com
certeza, você é um cara especial, que fez diferença 
na minha vida.
Um forte abraço.

Daniel
     

terça-feira, 29 de março de 2011

Persistência


José Alencar morreu. Só uma singela homenagem não valeu.
Senti uma necessidade pujante de catar meus milhos. Este
bravo senhor passou por dezessete cirurgias. Dezessete.
Eu passei por duas e peço a Deus que fique neste número.
Os poucos e bons se orgulham  da minha macheza perante
a peleja. Tenho quarenta anos, simplesmente faço o que é
preciso. Luto. Realmente é uma batalha. E se sou exemplo
para alguns (mesmo achando que não faço nada demais),
este bravo senhor com seu contido jeito mineiro era um
exemplo para mim. Não vou entrar no campo da política
ou dizer o quão bom empresário ele foi. Sua altivez perante
esta doença cruel é o que me marca mais. José Alencar dizia
que não tinha medo da morte. E quando morresse iria encontrar
seus pais lá no céu. Dê um abraço bem apertado neles,
meu caro Zé. E tomara que sua avó tenha preparado
uma bela lasanha para recebê-lo.
     

R.I.P. José Alencar


Ele sim foi um exemplo incansável de bravo, lutador.
"Não tenho medo da morte. Tenho medo da desonra".
        

segunda-feira, 28 de março de 2011

Homenagem


A bela homenagem vinda dos amigos do sul
(http://hogpoa.blogspot.com/) ou dos amigos
daqui mesmo (http://www.tophat.com.br/galeria)
me deixam extremamente lisonjeado e emocionado.
E feliz, por poder engolir comentários onde dizia
que só tem gente ruim neste meio. A gente ruim
continua a existir, mas a mim, graças a Deus não
cabe mais o rito de apontá-los. Eles sabem quem são.
Todos os bons sabem quem eles são...
Obrigado REI, Teydi, Bucci, Only 2 Wheels e etc!
    

Traje a Rigor


O rei está nu? Bem-vindo ao clube, rei. Eu que sempre tive meus
sentimentos protegidos por uma couraça de aço, fechado para
dar ou receber qualquer demonstração de amor por uma armadura
de Adamantium estou aqui, peladim peladim me expondo de uma
maneira nunca antes vista. Hora de realizar um sonho. Eu que nunca
imaginei adotar a escrita como instrumento de expurgo venho
tentando encaixar esta citação primorosa dos trovadores
Engenheiros do Hawaí. Consegui: “Há um Muro de Berlim dentro
de mim”. Uau, arrepiei-me. Mas como o objetivo é expor-me,
largo a brincadeira. E se antes guardava, escondia meus sentimentos
na gaveta mais longínqua, intransponível por anos e anos de bagunça
e de negligência, agora sinto necessidade de me abrir totalmente.
Gay? Talvez, mas esta é a mudança mais latente que esta doença
provocou em mim. Diria até que esta transição comportamental,
sentimental é até mais visível que os vinte quilos de gordura
e líquido acumulados pelo uso absurdo de tanto medicamento.
Na hora que ficar bem, o perfil arredondado irá embora,
o mantra paz e amor há de perdurar. Gay? Novamente, talvez.
Só espero, despido desta indumentária, desta blindagem
anti-sentimentos, que eu consiga desviar de lâmpadas fluorescentes.
Este sou eu agora. Claudinho nu com a mão no bolso.

domingo, 27 de março de 2011

WOW


Maravilhosa. Retirada carinhosamente do blog do Pedrão:
http://lospedrosontheharley.blogspot.com/

WOW

sábado, 26 de março de 2011

Hope


Quinta-feira, 21 de abril de 2011. Vinte e uma horas na Pizzaria
Speranza do Bixiga. Pode vir. Mesmo que não me engula, venha
engolir uma redonda. Pago com o maior prazer. Eu gostaria
que fosse exatamente assim. Dia, hora e local marcado.
O pronunciamento? Zero bala. Novo. Pronto para outra.
Não, pronto para outra eu nunca vou falar. Não mereço outra.
Mas as duas primeiras afirmações, são as coisas que mais quero
proclamar. Primeiro para mim, óbvio. Quero me ver bem,
mais do que ninguém. Mas existem pessoas, os tais
poucos e bons, que também querem ouvir tais declarações.
Até me sinto na obrigação de dar-lhes estas ótimas notícias.
Pessoas queridas que torcem com convicção. Amigos, parentes,
ex-amores que não reparam nos efeitos devastadores da doença.
Vêem apenas o bom e velho Claudio. Mas o bom e velho Claudio
se foi com a doença. No lugar, um novo Claudio. Melhor e velho.
Quarentinha, juventude. Desta pecha não posso me desvencilhar.
A minha fé e esperança só fazem crescer com a fé e esperança que
vocês, bons, me emanam. E mesmo que a data e hora não sejam
estas, há de ter uma data. Há de ter uma hora. Há de ter uma pizza.
         

quinta-feira, 24 de março de 2011

Advertising


Isto sim é propaganda.
          

quarta-feira, 23 de março de 2011

Risos na Terra


Toda noite ao dormir, você morre. E ao acordar na manhã seguinte,
renasce. E nesta manhã acordei diferente. Minha mão não estava
tão boba. Até poderia dizer que ela estava mais firme. Minha perna
também formigava menos, tive a certeza disto quando a pata
do Topek encostou na minha e senti perfeitamente. Ao levantar,
senti um pouco mais de firmeza seguido de um banho mais firme.
Até me aventurei e consegui colocar a cueca sozinho. A descida
da escada também foi mais decidida. Equilíbrio, é você?
E lá fui fazer a ressonância. Deitei e levantei da máquina sozinho.
Vagaroso, receoso, mas sozinho. Meu amigo Francisco,
o fisioterapeuta, se extasiou com tais progressos. Precavido e com
pavor de me frustrar, tratei de acalmá-lo. Não abri o laudo antes.
O Dr. Marcelo fará isto, na frente do meu irmão, tio e eu.
Sem rufar de tambores. só um silêncio sepulcral, ele e as imagens
de um lado, meu irmão, tio, eu e ansiedade do outro. Após uma
checada no laudo, o silêncio é quebrado com as palavras:
“Matamos o tumor. Claudio, você está curado”. Crédulos, choramos.
Alguns exames complementares, algumas sessões de quimioterapia
a cada dois meses neste primeiro ano, mas o equilíbrio e a
sensibilidade se reestabelecendo deixavam claro: Venci.
E conforme tomava contato com o sumido equilíbrio, mais ele
ia se enturmando com a força e a confiança. A primeira volta
no quarteirão, só eu e o Topek. A segunda volta, um pouco maior.
A primeira ida a um boteco, a primeira cerveja, a primeira transa.
Nossa, que meda! Tudo pela primeira vez. Pareço um adolescente
descobrindo os prazeres da vida. Ei, estou redescobrindo os prazeres
da vida. Para virar um adolescente, só comprar uma camiseta
do AC/DC. Média, porque sem remédios, atividade física a mais
e comida a menos, emagreci. Perdi a pança. Yeahh, sou teen
de novo. Talvez este sonho não seja tão idílico, tão romântico.
Até bem possível e real. Mas é o tipo de sonho que sonho em ter.
Não como sonho. Como realidade.

Uma Razão






“Everybody’s got a reason to live” é uma música do Kiss. “Everybody’s
got a reason to live” é uma razão para eu viver. O Kiss é uma razão
para eu viver. Não, não sou uma tiete ensandecida proferindo
loucuras pela minha banda preferida. Estou tentando dizer que
qualquer coisa é uma razão para eu viver. Viver é a razão para
eu viver. E dentro deste gigantesco espectro de razões, trago-lhes
uma que me parece bem sólida: minha Harley-Davidson.
Paul, canta aí: “ I feel a change in my life, I sailed into dark
and endless nights, and made it alive. Everybody’s got
a reason to live, everybody’s got a dream and a hunger inside…”

sábado, 19 de março de 2011

Mustang




Saudosismo? Provável, mas achei um dvd de fotos
que julgava perdido e nele havia algumas viagens que fiz.
Em uma destas, nas Keys em 2007, aluguei esta lenda...
                                                                                          

sexta-feira, 18 de março de 2011

Egiptian Helmets






O Egito, conhecido celeiro mundial de tecnologia, não mede
recursos para o bem-estar da população. No caso, materiais e
know-how de ponta para proteger as mentes pivilegiadas do país.
                      

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tears in Heaven


Toda noite ao dormir, você morre. E ao acordar na manhã seguinte,
renasce. Talvez seja um pensamento simplista, pueril, mas gosto.
E nesta manhã acordei diferente. Nada de cama, nada de quarto,
nada de rascunho mal-ajambrado do que já fui. O que já fui andava
placidamente em um infalível trinômio tênis, jeans e camiseta. Nem
ruas, nem estradas, prédios nem nada. Um fundo infinito branco.
Talvez nuvens? E lá estavam todos me aguardando anciosamente,
incrédulos. Meu pai que me via mas não me abraçava há 35 anos.
minha mãezinha que não se continha em si. Os pais de meus pais,
todos esperando pelo netinho, o Kuka. O abraço coletivo foi tão
forte que faltou-me ar. Meu pai e minha mãe não cansavam de
me abraçar e beijar. Um misto de alegria e tristeza abraçava a todos.
Os pais do meu pai balbuciavam palavras amorosas em ídishe.
O cheiro inebriante da lasanha da minha vó Zilda tomava conta
do lugar, deixando a calmaria meio agitada. Meu pai tinha
um sorriso gigantesco no rosto, acredito que um misto de me
ver e o aroma da massa que sua sogra preparara com tanto amor.
Difícil colocar tanta emoção em palavras. E meus pais, incansáveis,
continuavam a me beijar. Quanta conversa teria quando meu pai
se recompusesse, eu que nunca tive um chat adulto com ele.
Por mais que a conversa viria com o tempo, com o convívio,
com o amor. E amor haveria de sobra. Uma surpresa mais
e todos sabiam. A lasanha teria que esperar um pouquinho.
Foi quando vi e também soube: meu amigo Allan, sua V-Rod
e minha Heritage me esperavam. Não tema, família querida,
no céu não existem acidentes de trânsito. Tenho a certeza que
se tivessem mais motos a disposição, todos iriam. Como uma
criança, zeide Gregório já estava sentado na minha Harley
fazendo com a boca barulhos de motor acelerando e rindo.
Todos riam muito. Que momento lindo. E tenho a certeza que depois
iria ver meus tios Dudi e Tudor e seu indefectível Volks TC laranja.
Com meus amigos Roberto e Hélhinho, aprontaria e daria belas
gargalhadas. Já se iam 25 anos sem ver o Roberto e uns 10 sem ver
o Hélhinho. Eles foram embora bem cedo. Sem contar as discussões
acaloradas que embateria com o Gordon ou as barras e abdominais
que suaria em fazer com o vizinho Luciano. A noite teria show
de uma banda nova: Freddie Mercury, Jimmy Hendrix, Keith Moon
e Phill Lynott. Uma vez mais, zeide Gregório e seu bom humor
peculiar já deram sinais de interesse. Mas um clarão deixou tudo
para trás. Pai amado, mãe amada, avôs, tios e amigos amados,
vocês vão ter que esperar um pouco mais. A luz do sol invadiu
meu quarto e meu sonho anunciando um dia mais de batalha.
Fisioterapia e vontade de viver, aí vou eu.

Led Sled Sporty





http://www.ledsledcustoms.com/

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sessão da Tarde


Jim Jarmuch filmaria em preto e branco, dez mil dólares
e Tom Waits me interpretando. Mesmo não fumando,
Truffaut me colocaria em uma sólida névoa de fumaça,
tragando lentamente um cigarro atrás do outro. Martin
Scorcese, após uma infância paupérrima no Bronx, focaria
em meus conflitos internos e bem possível tomaria um
tirombaço no final. Almodóvar me traria ao mundo após
um parto complicado feito por três anões albinos homossexuais
nas catacumbas sujas e malcheirosas do cais de Santos. Walter
Salles também optaria pelo p&b, mas em um casebre paupérrimo
no local mais seco e miserável nas dunas do nordeste brasileiro.
Steven Spielberg faria mais ou menos assim:
Em três horas e mais de cento e sessenta milhões de dólares
em produção, uns quarenta só de computação. Brad Pitt ficaria
com vintinho. Só não sei se ele é bonito o suficiente para ficar
com meu papel. Infância paupérrima em São Francisco. Não
fui pobre e não vivi na Califórnia. Lá para o final do filme
chega o açucar. Em doses cavalares, óbvio. Nada de miséria,
só na minha infância. Uma frota de discos voadores chega na frente
de casa. De dentro sai minha mãe, envolta em um manto de
madrepérola. Por trás, uma luz celestial. Quatro mil anjos
trombeteiam uma melodia cativante e mamãe, com um
sorriso no rosto toca levemente em minha testa. Pirilim.
Em um átmo de segundo estou curado e sarado. Brad capricha.
Sem diálogos, apenas olhares doces. E eis que as naves vão
embora, singrando o céu, deixando um arco-íris inebriante.
Dez mil criancinhas vem caminhando pelas curvas sinuosas
de Lombard Street, cantando à capela a melodia cativante
dos anjos. Eu, ou Brad encabeço o grupo. Saudável como nunca.
Como sempre, na verdade. Toneladas de fogos de artifício
riscam o horizonte iluminando um por-do-sol mais que perfeito.
Não esqueçamos dos cem mil rolos de serpentina colorida. The End.
Decididamente vou de Spielberg. Preciso de um final feliz.
E nem precisa ser tão açucarado.

domingo, 13 de março de 2011

Meda


Confesso. Tinha medo de cobras. Tenho ainda. E não
gosto de pimentão. Só. Nunca fui medroso. Sempre fui
cauteloso. Medi riscos. Mas me joguei de cabeça.
Me joguei de pontes. De bungee jumping, de pára-quedas,
de mastros de barcos. Mergulhei com tubarões, nadei
em mar aberto, fiz wakeboard, o que viesse eu topava.
Viagens? Com amigos, com namoradas, com quem me
arrependo, sozinho. Sempre me dei bem comigo mesmo.
Destemido. Até em momentos que não me orgulho, em um
passado remotíssimo, fazia questão de deixar claro este
posicionamento: Quando me metia em brigas, ia para
as cabeças. Os cabeças. Escolhia logo o maior, mais forte
e lhe dava uma belíssima surra. Não, não me envaideço e
esta passagem ia ficar de fora deste ou qualquer outro texto,
mas é um bom exemplo de como me posicionava em relação
a vida. Fearless. Aí fui acometido por esta doença e tudo
mudou. Agora tenho um misto de vergonha e medo ao sair.
Se vou a lugares badalados, sinto que todos olham para mim.
Vergonha? Não matei ninguém, não roubei, não me envolvi
em negócios fraudulentos e certamente não prejudiquei
ninguém. Mas falar é fácil. Gordo, inchado e andando
apoiado em alguém. Com medo de andar muito,
de ter que subir uma escada, de descer uma escada,
de precisar ir ao banheiro. Medroso. Chickenshit.
A vaidade não é um dos pecados capitais? Então, explicado.
Mas quer saber? Nem faço questão de ser como eu era.
Muitas características do antigo eu serão enterradas.
Definitivamente não quero ser destemido. Ou medroso.
Só faço questão de continuar não gostando de pimentões.
Verdes e vermelhos. E cobras.

Good News



Novidades no Sistema Municipal de Transportes
são sempre bem-vindas.

Back in the Days






sábado, 12 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011