Quero deixar claro. Minha questão não é com a porra
da ovelha voadora. Eu mesmo já fiz anúncios visualmente
intrigantes. Cavalos para anunciar carro. Cachorro
anunciando moto. Violino, banco. Impressionei meus pares,
ganhei prêmios, ganhei aumento (não o suficiente para
comprar aquela perua BMW). E também cometi o mesmo
erro destes pseudo-gênios. Achei que eu era importante.
Cheguei a achar que estava descobrindo a cura
de uma grave doença. Esqueci que o objetivo ali
era vender um produto ao invés de me tornar uma estrela.
E de uma democracia fervilhante, me tornei
uma retrógrada monarquia. Meu umbigo virou
a rainha. God save the Queen, a criatividade
em pró do ego. Dane-se o carro. Viva a ovelha.
Dane-se o produto. Viva a propaganda.
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Um comentário:
A ovelha voadora foi na cola do tal peixe-cachorro (que eu acho de muito mau-gosto). Vamos repetir a fórmula do sucessoooo!
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