Não é toda vez que vou escrever, que o texto pulula em minha
cabeça. De vez em quando, nada acontece. Será que desta vez
acontecerá? Não escrevo para mudar o mundo.
O seu ou o nosso, pelo menos. O meu foi mudado e o escrever
não foi o responsável. Mais provável dizer, uma consequência,
um prestar de contas para comigo. Mas tem os dias que a conta
não bate. Não sei sobre o que escrever, tudo está pesado demais,
injusto demais ou estou cansado demais. Daí não há milagre.
Nada de conta. Nada de escrita. Hoje este não é o protocolo.
Obriguei-me a escrever e a aritmética está sendo resolvida
cabeça. De vez em quando, nada acontece. Será que desta vez
acontecerá? Não escrevo para mudar o mundo.
O seu ou o nosso, pelo menos. O meu foi mudado e o escrever
não foi o responsável. Mais provável dizer, uma consequência,
um prestar de contas para comigo. Mas tem os dias que a conta
não bate. Não sei sobre o que escrever, tudo está pesado demais,
injusto demais ou estou cansado demais. Daí não há milagre.
Nada de conta. Nada de escrita. Hoje este não é o protocolo.
Obriguei-me a escrever e a aritmética está sendo resolvida
na marra. Logo por mim, que sempre fui péssimo em matemática.
Acordei hoje, não fui trabalhar nem peguei a moto. Não tenho
emprego ou equilíbrio. Equilíbrio para ter um emprego ou andar
de moto. Então peguei minha scooter elétrica que não é minha,
mas emprestada e fui-me por calçadas afegãs até o super-mercado.
Não comprei nada de bom, porque os vinte e tanto quilos a mais
e a batelada de remédios não permite. Então vim para casa fazer
contas. Prestar contas. E se não tenho mais saúde física,
pelo menos a saúde mental está aqui para exorcizar os fantasmas.
Com a escrita e a massa cinzenta, já mandei uns Gasparzinhos
emprego ou equilíbrio. Equilíbrio para ter um emprego ou andar
de moto. Então peguei minha scooter elétrica que não é minha,
mas emprestada e fui-me por calçadas afegãs até o super-mercado.
Não comprei nada de bom, porque os vinte e tanto quilos a mais
e a batelada de remédios não permite. Então vim para casa fazer
contas. Prestar contas. E se não tenho mais saúde física,
pelo menos a saúde mental está aqui para exorcizar os fantasmas.
Com a escrita e a massa cinzenta, já mandei uns Gasparzinhos
para casa. Ainda faltam alguns para bancar o padre exorcista,
mas prestando contas, exercitando a tabuada, vou em frente.
Sem equilíbrio, mas em frente.
mas prestando contas, exercitando a tabuada, vou em frente.
Sem equilíbrio, mas em frente.
2 comentários:
Cara, seus textos são muito bons. Força, bicho.
so saith the shepherd, so saith the flock, AMEN!
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