Nostalgia I:
Lá pelos idos de dois mil e seis.
Último fim-de-semana antes do Reveillon.
Sete da manhã, escadaria da Gazeta e eu com
sangue nos zóio. Simulado da São Silvestre.
Não valia nada. Apenas um treino em potência
máxima. Após mais ou menos uma hora e seis
minutos, correndo extenuantemente pelos lugares
mais feios do planeta Terra, chego. Satisfeito
com o tempaço. Uma semana depois, The Real
Deal. Mas o tempo já foi feito. A lição de casa
terminada com louvores. Agora na prova de
verdade, diversão. As noivas, garçons, orelhões
e outras figuras bizarras diminuem meu tempo,
mas aumentam minha diversão.
Nostalgia II:
Dois mil e dez. Últimos momentos antes
da São Silvestre. Procurava viajar no Reveillon,
mas caso não rolasse, participava desta prova
tradicional com o maior prazer. Mas neste ano,
fico em São Palo e não viajo. Ao invés, choro
copiosamente. Estou sem correr, estou com
grande dificuldade de andar. Estou doente,
sentado à televisão, passivo, apenas assistindo.
Resumo:
A Nostalgia pode ser perigosa. A tendência
é lembrar da primera e suprimir a segunda.
Mas a segunda, os momentos ruins, as péssimas
lembranças caminham, ou correm, juntas,
de mãos dadas, abraçadinhas.
Conclusão:
Acorde, tome uma boa ducha e aproveite o dia.
2 comentários:
Um melhor 2012 para nós!
Beijos
se Deus quiser, adriana!
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