domingo, 13 de fevereiro de 2011

Trilogia III: All You Need Is Love


É bem possível que este texto venha embebido em amargura.
Mas o princípio ativo não é este. É amor. Um amor que você não vai
experimentar. Tomara Deus. Um amor que só vem para poucos e em
poucas situações. Eu na doença por exemplo.
Quanto a amargura, esta está nos olhos de quem não gosta de mim,
mas por uma dose de prazer doentio, segue este blog.
Já tentou o www.jacarebanguela.com.br? Bem engraçado.
Você que gosta de mim, do meu blog, me tolera ou só quer saber
o que tenho a dizer sobre amor e o trânsito está terrível, siga.me.
Nem vou falar do amor entre homem e mulher. Você deve entender
disto melhor que eu. Sou um solteirão inveterado. Complexo
de Peter Pan, lembra-se? Vou falar do amor incondicional que
venho recebendo desde o advento desta doença. Achava que
amor incondicional, só do Topek. Ledo engano. Não vou dizer
que só esta lição já valeu a pena, porque nada nesta doença vale
a pena. Mas está sendo um aprendizado valioso, uma troca de valores
imprescindível. Solidariedade? Acho que não, solidariedade
me remete a pena, dó. Obrigatoriedade? Não coloquei arma
na cabeça de ninguém. Dois meses de radioterapia
que não adiantaram. Eu estava lá, todos os dias. meu irmão
também. Eu tinha de estar, e ele? Meu irmão que mora no Canadá
a uns 10 anos perguntou se eu queria que ele voltasse.
Não tenho dúvida que ele e sua famíla voltariam.
E o único irmão de minha mãe, que me adotou?
Minha tia, mulher dele? Outras tias competindo lacrimejantes
para ver quem amava mais minha mãe? E os amigos? Estas,
caro colega internauta são demonstrações indeléveis de amor.
Amor Incondicional. Novamente, de poucos. Mas bons.

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