segunda-feira, 7 de março de 2011

Eureka!


Deveria ter sido inventor. Sou genial, o Fodão do Bairro
do Peixoto. Tirando as duas mãos esquerdas e a total
falta de intimidade com as ferramentas, sou magistral.
Quer uma palhinha, né?  O alarme para carros a base
de nitroglicerina. Calma, não se exalte. magnífico, eu sei.
Só não foi para frente por um pequenino detalhe técnico:
O estrago causado pela quantidade mais ínfima de nitro
alcançava um quarteirão e meio, não muito seguro se o
veículo for roubado na porta de sua casa. Excesso
de zêlo, imagina. E o carro que se transforma em cartão
de crédito? Você chega no local, aperta um botão e voilá:
O carro vira um cartão. Hello bolso. Adeus procura por
vagas. Esplêndido. Óbvio que as montadoras de carro,
mancomunadas com as redes de estacionamento, vetaram.
O projeto de só chover de segunda a quinta-feira, das duas
as cinco da manhã poupando a cidade de trânsito caótico e
eu de ficar molhado nem foi para frente. O mundo não está
pronto para tanto brilhantismo. E não é que hoje no banho
o que achava impossível, aconteceu. Me superei. A idéia.
A invenção. Certidão de nascimento, certidão de óbito,
histórico médico. Tudo na hora da entrada. Novo no
planeta? Eis aqui tudo o que você precisa saber sobre você.
Página 23: Vou ter câncer? Quando vai se manifestar?
Quando me vou? Vai estar tudo descrito. Impressionante.
Neste projeto vou investir. Até já contatei o Tiririca.

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